Os olhos pesam-me,
O corpo desfalece,
A mente esvazia-se por momentos,
E caio por um precipício sem fundo...
A minha alma acorda,
A minha mão agarra-se à escarpa.
Vejo-me num mundo estranho,
Num precipício sem fundo.
Algo me diz para subir,
E eu sem pensar, subo.
Subo sem me questionar...
O cansaço toma-me o corpo.
O corpo é tomado pelo impotente pânico,
A mão arrasta-se pelo precipício,
Sem se conseguir agarrar.
O precipício acaba...
O seu fim não começa.
E caio sem dano,
No escuro da minha cama...
Esquecendo este momento de ilusão.