Eu não posso ser o que você quiser, sou bem mais do que os seus olhos podem ver!
sexta-feira, 5 de março de 2010
"ORAÇÃO CELTA"
quinta-feira, 4 de março de 2010
ALGUÉM PARA AMAR
CAIXA DE PRESENTES
UM CERTO DIA...
Eliana Lawin
Eliana Lawin
NADA É IMPOSSÍVEL.
Quem sabe um dia Mário Quintana.
“Que queres que eu te faça?” O cego lhe disse: “Mestre, que eu veja.” E Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou.
Fazia muito tempo que Bartimeu não conseguia enxergar pois os olhos dele estavam doentes. Mas um dia, ele encontrou Jesus em seu caminho e veja o que aconteceu… “No caminho de Jerusalém, Jesus passou por Jericó com seus discípulos. Lá, foi ao seu encontro uma grande multidão. O cego Bartimeu estava sentado junto do caminho, mendigando. E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tenha misericórdia de mim.” Muitos brigavam com ele pedindo que se calasse, mas ele gritava cada vez mais alto: “Filho de Davi, tenha misericórdia de mim.” Jesus, parando, pediu para chamá-lo. Disseram ao cego: “Fica alegre! Levante, que Ele está te chamando.” E ele, jogando fora a sua capa, levantou-se e foi falar com Jesus, que lhe perguntou: “Que queres que eu te faça?” O cego lhe disse: “Mestre, que eu veja.” E Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou.” No mesmo instante, Bartimeu enxergou e foi seguindo a Jesus pelo caminho com toda aquela multidão. (Marcos 10,46-52)
Jesus replicou: Alguém me tocou, porque percebi sair de mim uma força.
Eram dez leprosos, mas Jesus não queria saber quantos eram, o seu amor era curá-los.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Pequenos gestos.
Existem gestos pequenos, mas que significam muito para algumas vidas.
Para uma criança faminta, um pedaço de pão é a glória. Para uma criança faminta e desejosa de doces, conseguir ter alguns para saciar sua vontade, é a suprema delícia.
Aprendamos a observar o de que necessitam as pessoas, ao nosso redor. Quase sempre são coisas pequenas que podemos realizar, ocasionando pequenas ou grandes alegrias.
E sempre, em todas as ocasiões, a nossa atitude estará obedecendo, com certeza, ao desejo do Pai Criador na atenção aos seus filhos na Terra.
Pensemos nisso e não permitamos que as chances se percam, nas vielas do mundo.
Sejamos, neste planeta azul, as mãos de Deus atendendo os seus filhos. E, para isso, não se fazem necessários feitos extraordinários, nem saciar a fome de todos.
HOSPITAL DE JESUS.
Pra quê ter pressa?
Você é Deus?
Narra Charles Swindoll que, logo depois do término da segunda guerra mundial, a Europa começou a ajuntar os cacos que restaram.
Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria.
Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.
Os olhos arregalados do menino falava da fome que lhe devorava as entranhas. Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.
Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes, e de dar água na boca, sendo retiradas do forno. Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
O soldado ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Em pé, ao lado dele, comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
"Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?"
O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.
"Sim," respondeu. "eu gostaria."
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres.
Sorriu e lhe entregou as rosquinhas, dizendo de forma descontraída: "aqui estão as rosquinhas."
Cleberson Toloto...Um Grande Amigo!
Soneto do Maior Amor de Vinícius de Moraes
Maior amor nem mais estranho existe Que o meu, que não sossega a coisa amada E quando a sente alegre, fica triste E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste O amado coração, e que se agrada Mais da eterna aventura em que persiste Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere E quando fere vibra, mas prefere Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante Desassombrado, doido, delirante Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Sente os Pregos
Dizem que Jesus morreu Por minhas transgresões Que Ele pagou o preço há muito, muito tempo Quando Ele deu sua vida por mim No monte chamado Calvário Mas ainda há algo que eu quero saber
Ele ainda sente os pregos Cada vez que eu falho? Ele ainda pode ouvir a multidão gritar novamente: “Crucificai-O”? Eu estou causando-Lhe dor? Então eu sei que eu tenho que mudar: Eu simplesmente não posso suportar a idéia de feri-Lo.
Parece que eu sou bom em quebrar promessas E eu não dou atenção à Sua preciosa graça Mas a cada vez que Ele me perdoa É como se Ele revivesse A agonia que Ele sentiu naquele madeiro
Você ainda sente os pregos Cada vez que eu falho? Eu te crucifiquei, Jesus, com meus pecados? Oh! Eu estou cansado de brincar… Eu realmente quero mudar Eu não quero te ferir de novo nunca mais.
Santo, Santo Santo é o Senhor Santo, Santo Santo é o Senhor.
Esperança.
Só a leve esperança em toda a vida Disfarça a pena de viver, mais nada; Nem é mais a existência, resumida, Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada, Sonho que a traz ansiosa e embevecida, É uma hora feliz, sempre adiada E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos, Árvore milagrosa que sonhamos, Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim; mas nós não a alcançamos Porque está sempre apenas onde a pomos, E nunca a pomos onde nós estamos.
Árvores do Alentejo de Florbela Espanca.
Horas mortas… Curvada aos pés do Monte A planície é um brasido e, torturadas, As árvores sangrentas, revoltadas, Gritam a Deus a benção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol posponte A oiro a giesta, a arder, pelas estradas, Esfíngicas, recortam desgrenhadas Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram, Almas iguais à minha, almas que imploram Em vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede: Também ando a gritar, morta de sede, Pedindo a Deus a minha gota de água!
Entre o Ser e as Coisas de Carlos Drummond de Andrade.
Onda e amor, onde amor, ando indagando ao largo vento e à rocha imperativa, e a tudo me arremesso, nesse quando amanhece frescor de coisa viva.
As almas, não, as almas vão pairando, e, esquecendo a lição que já se esquiva tornam amor humor, e vago e brando o que é de natureza corrosiva.
N’água e na pedra amor deixa gravados seus hieróglifos e mensagens, suas verdades mais secretas e mais nuas.
E nem os elementos encantados sabem do amor que os punge e que é, pungindo, uma fogueira a arder no dia findo.