sábado, 27 de março de 2010

Uma dança delicada

Fechar os olhos e deixar-me ser guiada por ti, como se estivéssemos a dançar e ambos estivéssemos completamente sincronizados. Perder-me no conforto do teu abraço e finalmente descansar. Ficar protegida e segura onde ninguém me pode atingir. Seguir os teus passos sem medo de cair, sem me interessar pelo chão que piso, pois estou presa entre os teus braços e neles sinto-me livre. Encostar o meu rosto no teu peito, fechar os olhos e voar para bem longe, sem tirar os pés do chão.

Só tu

Os outros não me interessam, não me importam. Aqueles que cirandam ao meu redor acotovelando-me as costelas, acarinhando-me o umbigo, nem lhes sei o nome não lhes reconheço o rosto. Não lhes dou conta, nem retribuo as flores, os bilhetinhos e os presentes ainda por desembrulhar. As frases feitas, os sorrisos conquistadores, as declarações cantadas que derretiam todo o árctico num piscar singelo. Não me tento por jóias cintilantes feitas de vidro que se quebram ao primeiro toque, não dou atenção a slogans irresistíveis que encantam os pobres de espírito ainda cegos pelo brilho magnífico das luzes que cintilam, não me perco em atalhos fáceis nem me desvio do meu caminho que és tu. Atravesso a invisibilidade transparente dos demais e despendo toda a minha concentração postada nesta maratona olímpica de te amar. A tua omnipresença não me ofusca a visão do mundo amor, apenas me despoja de distracções desnecessárias que se exasperam por um pouco de atenção.

O que nos une

Somos amigos, daqueles que só se encontram uma vez na vida. Amigos do peito, da alma, de cada centímetro quadrado dos nossos corpos que tantas vezes são apenas um. Não somos daqueles amigos de infância que cresceram lado a lado, nem jogamos à apanhada, às escondidinhas ou a qualquer outra coisa juntos quando éramos ainda meio tostão de gente. Não fingimos que casámos quando pensávamos que o casamento é que unia as pessoas para sempre nem demos o nosso primeiro beijo um ao outro. Somos de mundos diferentes eu da terra dos infantários de meninos chiques, sapatinhos de vela e pólos às risquinhas, tu dos meninos descalços, de calças rotas e t-shirt suja a jogar à bola na rua (e talvez bem mais felizes). Mas somos amigos, daqueles que se conhecem sem saberem bem ao certo como nem porquê. Brincamos juntos depois de termos mais de um metro de altura, e aprendemos as diferenças que nos aliciavam. Vamos deixando os dias correrem enquanto eu até te acho piada e tu até tens paciência para jogar ao quarto escuro. Queremo-nos bem, e desejamo-nos de braços caídos já sem força para lutar contra o íman que nos cerca os movimentos e nos arrasta pelo chão que nos une. Somos amigos diferentes, daqueles que se completam, nem sempre nos entendemos, quase nunca concordamos e raramente temos a mesma opinião, mas cuidamo-nos como se o batimento do nosso coração depende-se do sorriso sincero do outro. (...) E muitas vezes depende mesmo.

Diz-me coisas bonitas

Diz-me coisas bonitas, amor. Fala-me do céu, do mar, fala-me de nós. Conta-me histórias de “era uma vez…”. Diz-me que é para sempre, mesmo que seja só até amanhã de manhã. Conjuga o verbo amar na 1ª pessoa do plural. Fala-me de amor, amor. Conta-me loucuras insanas de amores impossíveis que um dia se concretizaram. Beija-me amor, beija-me e diz que me amas em silêncio. Fala-me de mundo encantados em que ninguém acredita. Fala-me de fadas, de castelos e casinhas de palha que nenhuma tempestade derruba. Diz-me coisas bonitas, amor. Fala-me de coisa meramente banais que ninguém consegue alcançar. Pinta um arco-íris no meu horizonte e promete-me sem promessas que os dias serão sempre assim. Diz-me coisas bonitas. Canta-me canções de amor escritas por ti, sussurra-me palavras secretas que ninguém pode ouvir e grita aos quatro ventos que as estrelas brilham para nós que somos loucos. Olha-me nos olhos, encosta os teus lábios aos meus, põe as tuas mãos na minha cintura e diz-me coisas bonitas, meu amor.

ELIANA LAWIN

«O Mundo cabia nas minhas mãos, eu é que em mim não cabia… de alegria. Saí num dia de sol e encontrei apenas amigos. Todos me perguntaram: ”Porque envergas o teu fato de cerimónia?” E respondi que naquele dia, como hoje, engraxava os sapatos e trajava a rigor para celebrar o amor. Nos meus braços carrego hoje um mundo de coisas que te quero dar. E é assim que do mundo recebo, porque dar é receber, porque quando te entreguei o que levava, vi que em mim não cabia o calor das tuas mãos, o peso dos teus braços, o sabor dessa alegria.» “Digo-vos, quanto mais penso, mais eu sinto que não há nada mais verdadeiramente artístico que amar as pessoas.“ Vincent Van Gogh

Vazio

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Aqui sentada ouço apenas o eco mudo de um som que nunca existiu e que preenche este meu vazio cheio de coisas minhas que não me pertencem.

ELIANA LAWIN

Há um beijo que não é como os outros beijos. É o beijo da despedida. Pode ser dado logo de manhã ao sair de casa, pode ser numa estação de comboios antes das portas da carruagem se fecharem. Pode ser num sítio qualquer, desde que se saiba que não se vai ver a pessoa de quem se gosta durante grande parte do dia. Esse é o beijo em que queremos ficar com um bocadinho do sabor de quem amamos, e talvez seja por isso que é o beijo que normalmente se prolonga durante mais algum tempo. Com as devidas excepções, acho que podemos ver se uma relação entre duas pessoas está cansada ou não pela duração desse beijo de despedida. É que quando um beijo matinal não dura mais do que meio segundo, por exemplo, é porque já não se quer levar o sabor do outro para ajudar a enfrentar o dia-a-dia.

Resta-me sonhar-te

Tinha tanto para te dizer. Mil e uma perguntas ansiosas por aconchegos de palavras. Um oceano repleto de gestos e frases entaladas no fundo do vazio que me deixas-te, ávidas de um pouco de ti. Mas depois de passar noites atrás de noites em claro, desejando o teu corpo a abraçar o meu, percebi que não te ausentaste só da minha pele, mas também de ti mesmo, e as palavras não servem de nada para quem não as quer ouvir. A tua alma ficou tão surda que emudeceu a minha. Dantes, a distância não passava de uns meros centímetros entre os meus lábios e os teus, bastava-me inspirar fundo para te encontrar no ar. É irónico como me encheste a vida de luz, quem diria que seria eu a navegar sem rumo perante a tua ausência. Tu que foste o cavaleiro andante no meu conto de fadas, quando percebi que o amor não existia sem provas e tu me enchias os dias com gestos inequívocos da existência do teu. Nunca vou esquecer o teu olhar de menino crescido, onde eu descansava os meus medos, afogava os meus fantasmas e cobria-me com um manto de felicidade cristalina sem prazo de validade. Esbarramo-nos sem pré-aviso, como dois estranhos que caminham em caminhos opostos do mesmo passeio e de repente encontram um no outro a sua casa. Agora que seguiste as placas para destinos só teus, ficou em mim o frio do teu afastamento precoce. O meu caminho transformou-se num deserto árido do toque seguro das tuas mãos, do cheiro perfumado do teu pescoço, da tua boca a calar a minha, das tuas carícias meigas enquanto eu adormecia e me escondia do mundo no abrigo do teu abraço apertado. Hoje, a minha epiderme sobrevive desidratada com sede da tua e o meu olhar vagueia perdido por já não viver dentro do teu. Habituaste-te a ter tudo da vida, a tua existência sempre foi povoada de chegadas e partidas desenfreadas, pensei que tinhas desfeito as malas e que te iria ver instalado nos meus dias, sentado no chão da sala ou na varanda a fumar sempre mais um cigarro. Parece que me enganei. Deixaste-me presa por um fio como um iô-iô e o meu coração ao dependuro, no balanço das ondas do mar que me molham o rosto. Fazes-me falta. A tua imagem assalta-me insaciavelmente em memórias perdidas de um tempo longínquo, fingindo-se de tão presente, parecendo que foste tu há segundos, a pegar-me no colo, a aconchegar-me os cobertores e beijar-me em tom de ‘Boa noite’. Os sonhos concretizam-se, sabias? E tu já foste a minha perfeita e idílica realidade. É tão incrivelmente fácil sonhar-te… Por isso, faço de ti novamente o meu principezinho e de mim a tua princesa, na nossa história de encantar. Deixo o tempo correr devagar para não te sentir partir antes do ‘para sempre’, e não fujo quando batem as doze badaladas, porque há muito que te entreguei o coração e ele encaixou perfeitamente no teu.

ELIANA LAWIN

Entraste apressado como um furacão perdido no tempo, a hora combinada já ia longe e o Sol punha-se, arrefecendo os seus raios no mar. Fui a primeira a abrir a porta depois de muitos anos em que eras tu que desesperavas com os meus atrasos sempre por demais prolongados. Desta vez a tua chegada não era ansiada, podia ter ficado dias, sentada naquela cadeira, vagueando o olhar pelas paredes envidraçadas e os dedos a bater no tampo da mesa de carvalho envernizado. A tua cara espelhada em cada em cada peça…o tempo fizera de ti um homem importante, quem diria? Choviam-te elogios, caiam-te aos pés como folhas caducas de Outono e tu abrias caminho entre os destroços, remavas contra a maré e não tinhas tempo a perder. As tuas horas tornaram-se escassas, a tua vida uma azáfama de compromissos inadiáveis e os teus dias pacíficos viraram uma roda-viva que não cessa. Vinhas acompanhado, morena de caracóis, uma pele resplandecente de porcelana e olhos claros, quase transparentes, se o nevoeiro não pairasse no fundo, revelando o sorriso falso e a simpatia fingida. Sentaram-se lado a lado, cúmplices, sérios e conscientes do que se seguiria. Não era mais do que um “negócio” rotineiro, procedimentos habituais e as burocracias do costume. Abris-te a pasta, de couro preto, retiraste os papéis imaculadamente brancos e deixaste que fosse ela a encarar-me com os seus conhecimentos superficiais sobre um assunto que não lhe dizia respeito. E pensar que me endividei por ti, desejei-te demais da conta e acabei na falência. Se fosse hoje… não mudava um traço rasurado do nosso esboço, uma palavra fora da linha, o nosso amor em desalinho e de novo os mesmos erros ortográficos de outrora como se nunca nos tivessem ensinado a conjugar os verbos nas formas correctas. Havia um vazio, um silêncio oco no fundo dos teus olhos, o teu corpo ausente de impaciência, nunca me fitaste, talvez com medo de te afundares nas lágrimas que só tu podias sentir a correr no fundo do meu peito. Assinei cada folha sem convicção e sem pressa, quando nos despedimos de uma parte de nós temos antes que chorar todas as lágrimas, desembaraçar cada nó e no mais íntimo de nós, abrir mão para regressarmos em paz à solidão dos dias. Pousei a caneta na mesa e com um jeito cuidado, terno até, pegas-te Nele ainda a bombear o ar como se porventura me pertence-se, colocaste-o numa caixa de cristal, contemplaste-o com admiração e o teu rosto brilhava de satisfação, Ele era forte, não se deixou abater, nem esmoreceu. Fechaste a caixa como um cofre-forte, levantaste-te e o teu andar de Príncipe Real não te abandonou, agora o meu bem mais precioso era teu, se não para sempre, enquanto os dias nascessem. No último instante, repousaste o teu olhar no meu, antes de fechares a porta, abraçaste-me demoradamente em segredo, afastaste-te a medo com um receio profundo de que ainda houvesse algum elo que nos ligasse e este se quebrasse no teu primeiro passo distante. Sorri-te com doçura, incentivando-te a partir com o meu olhar ainda a sussurrar-te saudades esquecidas. No momento em que os teus olhos se desenlaçaram dos meus, o pulsar no fundo da tua mão findou e a caixa pintou-se de um vermelho vivo, viraste-te num impulso rápido, à tua frente estava a minha cadeira vazia e uma Fénix renascida das cinzas voava no horizonte.

Leve desamparo de um doce sentimento

Deixo-me solta e de repente o mundo fica mais leve com o meu coração a flutuar por aí perdido num balão de ar quente. Viro louca desmiolada, apaixonada por ti, o meu corpo levita ondulando finalmente até à saída do emaranhado labirinto que nos desconjuga o ser, desembaraço os nós da razão e de alma dada derrubamos os muros que desunem as cores da nossa pele. Os dias que nada mudam, correm apressados na ânsia de te encontrarem nos lampiões acesos pela noite fora, por onde fugimos e corremos soltos, de volta para o amparo dos braços que a distância não desenlaçou, rasgando o que nos discrimina e aparta convicto do supostamente correcto. Mergulho no fundo do teu olhar e contemplo-te arrebatada pelo encanto que preservas nos mundos que habitam dentro de ti. Ficamos ambos laçados pairando acima das nuvens e o chão na pontinha dos nossos pés. Os gestos desamarram-se e o teu coração trespassa-me o peito, acarinhando o meu batimento cardíaco, já por si só acelerado. Digo o quanto te quero bem num sussurro silencioso, que me rasga a alma num abismo vazio, onde me encho de ti reconfortando-te no mais fundo de mim. Batalhamos contra nós mesmos, inimigos engenhosos sem receio da derrota, esgotamos os estratagemas ilusórios e acabamos rendidos. Esqueço o medo, deixo-te entrar docemente enquanto me acalmas um pouco no meio da tempestade, esperas que o meu corpo aquiete devagar e vais prolongando a melodia dos teus lábios e o mel da tua pele contrastando com a minha. Haverá sempre uma noite de chuva e vendavais milagrosos repletos de magia que nos devolvam o aconchego do abraço que nos pertence. Até o dia nascer e a noite correr desamparada de volta para o negrume obscuro, enquanto os raios de sol nos vão banhando o rosto atulhando-nos de razão, e a nossa sombra a fugir difusa pelo branco das paredes e de repente já lúcida vejo-te a escorrer-me pelos dedos deixando-me a balançar carecida de ti na corda da solidão.

O nosso amor mudo

Continuamos a levar a cabo uma relação insana, feita de marés que mudam com um simples sopro, onde o ódio e o amor não se suportam cruzando-se num vai e vem desenfreado. Andamos os dois a agonizar nesta ausência de apatia sentimental, numa peça de teatro enfadonha e intragável cheia de actos falhados e personagens repetidas que nunca saem de cena, num cenário que já cheira a mofo. Mimetizamos os gestos, os sorrisos, as lágrimas, as palavras e principalmente os silêncios. Não nos entendemos, nem percebemos o que cai nas entrelinhas. Enchemo-nos de ofensas brancas, como as mentiras, e manejamos o tempo que não temos com a destreza de quem pega numa espada demasiado afiada. Não me digas nada de nada, já não suporto a algazarra silenciosa que nos separa, o nosso emudecimento ainda me grita no fundo da alma que já não te tem como aconchego. Não te dispas mais de mim, não te quero saber de cor como quem aprende a tabuada, ensina-me antes a filosofia do teu ser e deixemos as ciências exactas que o nosso ‘bem-querer’ não tem. Já me cansa este puxa e empurra, esta brincadeira de criança a ver quem cai primeiro no jogo da corda e doem-me os joelhos à muito esfarelados das vezes que o chão foi a minha morada. Continuemos então este ‘mono diálogo’ em que transformamos o nosso amor e não te entristeças meu príncipe, porque este amor que nos une, -para lá do nosso entendimento- é daqueles que viverá para sempre, mas só porque não tem onde cair morto.

É isso mesmo (saudade)

Às vezes tenho saudades tuas. Aparecem assim pela manhãzinha ou nos intervalos do tempo em que te esqueço e é ver-me que nem uma maníaca das limpezas aparentes, a varrer-te para debaixo do tapete da entrada, para que ninguém repare que ainda me És tanto. A tua ausência maça-me com tanta convicção que chego a ter medo que o tédio de não te ter se torne o bê-á-bá dos meus dias. Quando não me ligas e o teu paradeiro é extraviado para parte incerta, eu enlouqueço um pouco. É nesses dias que o deserto do Sahara se torna ameno e temperado, um local ideal, afável e aprazível para se viver, comparado com o descontrole meteorológico que se apodera da minha alma. Cansa-me que de ti me sobrem apenas as lembranças de um realidade inexistente, incomoda como uma melga que não deixa dormir depois do cair da noite, os pés molhados num dia de chuva fazendo chap-chap a cada passo, um formigueiro na ponta dos dedos que se vai alastrando pelo corpo todo. A saudade que tenho de ti aborrece-me, vem pela calada pé ante pé, chegando-me inesperada enquanto leio o jornal e me sorris no fundo da página no meio da sopa de letras onde formo o teu nome. Cutuca-me em cada esquina do meu caminho rotineiro e barra-me a passagem em poses exibicionistas para me roubar a atenção. É isso mesmo, saudade. E é uma chatice não te ter aqui para me ajudares a matá-la com golpes certeiros. Esta falta de ti padece-me a alma, mas a culpa é minha, - eu sei - fui eu que desfolhei o livro demasiado depressa na ânsia de chegar até a ti e agora que encerras-te o capítulo eu não sei como virar a página.

Princesa de algodão doce

Tens os olhos mais cristalinos que eu já vi, como lagos selvagens banhados pela luz do sol. Existe um mundo inteiro dentro deles e é por isso que não vivemos na mesma dimensão. Tu vês castelos, princesas e cavaleiros valentes de espada em punho que um dia se transformam em príncipes. Eu vejo miséria, destruição, tristeza e não confio em ninguém porque toda a gente mente. Esse teu brilho que trespassa todo o sofrimento, a dor e as trevas onde vivo acompanha-me todos os dias como uma estrela guia. O mundo não é um lugar perfeito, mas os nossos mundos não são iguais, a matéria não é a mesma, os números não batem certo e a química não condiz, por isso é que às vezes o nosso entendimento não é claro e fica um lusco-fusco entre a minha escuridão e a tua luz. O teu brilho é inconfundível, talvez tenha sido ele que te fez ver através de mim e levado o teu coração a amar o meu. E esse amor nunca falhou nem nos momentos mais sombrios, não balançou neste gume afiado em que vivemos tentando o equilíbrio, encurtando os Anos-luz que nos distanciam um do outro. Porque és uma sonhadora e precisas de acreditar que é possível arquitectar a perfeição no meio da neblina para que o desfiar dos dias não te mate. Quantos já te amaram sem saberes, por viveres nesse teu mundo encantado. Eu amei-te desde o primeiro instante, não, não foi amor à primeira vista, eu amo-te de outra vida, uma vida que não esta. Acredita que somos mais que um mundo princesa de algodão doce, acredita que mergulhar no fundo do teu olhar é de perder o fôlego, mas viver dentro do teu coração é a brisa dos Deuses.

Chove agora

Vejo as gotas de chuva a deslizarem pelo vidro como se o beijassem em segredo. Se ainda fosse capaz de sentir diria que era o perfeito mimetismo do Passado em que os teus dedos percorriam o meu rosto com a suave leveza do toque, feito seda, sempre que secavas as doces lágrimas que de tempos em tempos habitavam em mim. Dou conta do meu corpo prostrado no chão em que partiste num silêncio ensurdecedor. Pressinto a tempestade, o cheiro a terra molhada, o tilintar das folhas das árvores a caírem de tristeza. Preciso de um banho quente, de despir estas roupas grudadas na pele arrepiada, desfazer-me deste odor a sal. Quando entrei reparei nas tuas malas abandonadas no hall dos quartos, fiquei petrificada e daqui não mais saí. A bagagem não é muita, nunca ocupaste muito espaço, não guardas muitos artefactos, nem bibelôs, levas apenas uma mala de viagem solitária e um mísero saco de couro envelhecido onde a minha alma se enclausurou cuidadosamente, com o intuito de nunca se apartar da tua. Já não te sinto dentro destas quatro paredes, se conseguisse falar isso seria facilmente constatado pelo som do meu eco longínquo. Lá fora chovem gotas pintadas pelas cores do arco-íris, o ar está frio e húmido, a brisa que corre apressada vai revirando os guarda-chuvas do avesso como esqueletos frágeis e desengonçados. As pessoas não se olham e o júbilo das crianças, a chapinharem nos Oásis espalhados pela rua, ecoam como miragens no deserto. Chove agora. E lá fora a vida continua, ninguém se lembra de ti, mas todos te trazem no olhar perdido, a mesma brincadeira do “toca e foge” nunca morre, hoje entram todos por uma porta que não pretendem fechar até saírem de novo amanhã de manhã. Aqui sabe-me a ti, como se o teu oxigénio ainda pairasse no íntimo das paredes desta casa e eu vou respirando-te em pequenos sopros de vida como uma reanimação assistida. Volta depressa meu amor, não me deixes mais agonizar na tua ausência, leva os teus restos, as tuas malas, o teu cheiro, o teu ar, cada pedaço que deixaste para trás e por favor, deixa-me morrer em paz, ou então, devolve-me o coração, porque eu não sei viver sem ele.

Se te amo...?

Isto não é amor. É loucura, assombração, hábito, desespero. É agonizar, é sentir que tudo se desfaz numa tortura constante em que as vísceras se dilaceram até faltar o ar. É angústia, perseguição, mal olhado, maldição. É sortilégio que me arrasta para ti, que me deixa sempre ao teu dispor à mão de semear, mesmo ali ao lado, num “estantinho” vou num pé volto noutro. É desejo, é vontade, é o “não há duas sem três”, quatro, cinco… É masoquismo, desilusão, cegueira que tu alimentas, só pelo prazer de apreciares o espectáculo do monstro que habita no meu ser a devorar-me, enquanto eu me contorço com uma dor invisível que se sente. É sufoco, impertinência, insanidade. Como se eu não conseguisse respirar se tu não vivesses dentro de mim. E tu comandas todos os meus passos, tens todo o poder de quem manda e desmanda na minha não existência. Ocupas a minha mente em cada milésimo de segundo que passa. És a minha droga, o meu vício por isso nunca fico sóbria, lúcida, capaz. És a minha única cura. E a minha sobrevivência (sem ti) é inatingível. Isto não é amor. É demência, praga, macumba, encantamento, feitiçaria da minha alma. Sei lá o que é. Seja lá o que for. Perseverança infinita, sonho inabalável… muito, muito desamor por mim própria.

A espera

. E o tempo que não passa. E os minutos que não correm. E o segundo que se arrasta. Ainda hoje é quinta e a sexta nunca mais chega. E amanhã é sexta e o sábado está tão longe. E assim se sucedem os dias da semana, numa lentidão desesperada de quem espera. E as horas quase que param. E o tempo ri-se da ânsia de quem corre, no gozo infinito de quem manda e desmanda no que quer. Ah, se eu fosse tempo, hora, minuto, segundo! Voava! Não me deixava descansar… nem um repouso sequer! Mas tenho pés de Cinderela com sapatos de cristal e faltam-me asas. Então, vou em pezinhos de lã, pé ante pé, até chegar de surpresa. E a demora não acaba, a distância não tem fim. Até que chega a hora marcada. Os ponteiros do relógio arrepiam-se com o entusiasmo do reencontro. Depois de tanto tempo que o tempo demorou… a porta abre-se e deixo entrar a minha alma (alma…será que existe mesmo uma igual à nossa?). Num voo desastrado caio nos teus braços, agora o tempo não interessa, já não comanda nem faz esperar. Podes ficar o tempo que quiseres. Não te preocupes, eu sei que os ponteiros do relógio têm medo de ti… E param sempre à tua chegada. .

Quando o tempo (não) passa

Vou olhando as luzes da cidade, que brilham mais do que as estrelas, cegam-nos os olhos e ferem-nos a mente. Enquanto o tempo te vai esbatendo contra a tela vazia que hoje se veste de negro e te absorve até desapareceres. Tento não cair neste abismo que a cada segundo se abre mais entre nós, tento não ceder a tentação do desejo de te alcançar enquanto me escapas entre os dedos. Tento simplesmente deixar-me ir. Não sentir, não pensar, não agir, não ceder. Deixo de viver nestas horas sem fim, nestas horas sem vida que não se deixam passar nem vencer da mesma forma que eu me deixo ser arrastada por esta não existência. Assim, hoje sou o nada e o tudo que vagueia entre o claro e o escuro em que a vida se pinta. E não sobrevivo nem morro quando o abismo me engole numa queda vertiginosa. Porque não se pode matar o que já morreu.

Escrevo

Escrevo porque ninguém ouve. Escrevo porque ninguém tenta perceber o silêncio. Simplesmente escrevo... e tudo o que escrevo é verdade, mesmo que não passe de imaginação. Amontoam-se as palavras soltas, no infinito das folhas azuis, brancas e amarelas espalhadas pelo chão do meu quarto. Em todas um pedaço de ti e um nada de mim. Escrevo-te porque estás longe e não anseias ficar próximo. Atraso o relógio, acrescento ao calendário dias que não existem, tropeço no ar e caio na imensidão do vazio. Permito que o tempo vá escrevendo a minha história com as memórias que eu ainda não vivi. Os dias vão-se atropelando uns aos outros e enleiam-se o passado o presente e o futuro. O corpo paralisa na apatia deste momento envolto de sonhos. Sinto-me ausente de mim. Sinto-te ausente de mim. Não. Hoje não escrevo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Só Por Você

Ah...se eu podesse. Se eu pudesse colher estrelas, todo dia eu levaria uma para você. Se eu pudesse chegar ao sol eu pegaria um raio de luz só para você. Se eu pudesse encontrar o pote do arco iris eu daria todas as cores para você. Eu faria isso tudo só por você! Se eu pudesse chamar todos os passarinhos eu os faria cantar para você. Se eu pudesse construiria uma montanha só sua para para que você descansasse mais perto do céu. Se eu pudesse eu isolaria uma floresta onde só você pudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz. Eu faria isso tudo só por você! Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegrias do Universo naqueles dias em que se sente triste. Eu criaria um lugar especial feito só para você. Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigo e se refazer dos seus cansaços. Se eu pudesse apagar os seus problemas eu usaria toda a minha força para faze-los desaparecer. Eu faria isso tudo só por você! ... Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao sol nem sei aonde está o pote do arco iris. Não sei chamar os passarinhos nem sou capaz de construir montanhas. Não tenho licença para isolar uma floresta nem posso livrar você de todos os problemas. Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim : esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ... ... com você até o fim

Poema Do Amigo

A qualquer hora em que chegares, sentarás comigo em minha mesa. A qualquer hora em que bateres a minha porta, o meu coração também se abrirá. A qualquer hora em que chamares, eu me apressarei. A qualquer hora em que vieres, será o melhor tempo de te receber. A qualquer hora em que te decidires, estarei pronto para te seguir. A qualquer hora em que quiseres beber, eu irei a fonte. A qualquer hora em que te alegrares, eu bendirei ao Senhor. A qualquer hora em que sorrires, será mais uma graça que o senhor me concede. A qualquer hora em que quiseres partir; eu irei frente nos caminhos. A qualquer hora em que cantares, eu estenderei os braços. A qualquer hora, em que te cansares, eu levarei a cruz. A qualquer hora em que te sentires triste, eu permanecerei contigo. A qualquer hora em que te lembrares de mim, eu acharei a vida mais bela. A qualquer hora em que partires, ficarás com a lembrança de uma flor. A qualquer hora em que voltares, renovarás todas minhas alegrias. A qualquer hora que quiseres uma rosa, eu te darei toda roseira. Eu te digo tudo isso, porque não posso imaginar uma amizade que não seja total, de todos os instantes e para todo bem. Seu Amigo

Você roubou a minha vida

Você roubou a minha vida a alma inteira Você não sabe como è a minha dor mas eu não quero saber a sua pena Você não sabe o tanto que eu perdi não liga se meu mundo quebrar e cair em um abismo de desilusão Você já me roubou a vida e eu me sinto como uma pedra onde o mar derrama a onda e acostumada, nada sente Você não sabe o importante que foi que sua ausência nunca vai chegar ao fim que eu te dei um pedaço de mim Você não sabe o que é o amor que o medo invade qualquer solidão Você não sabe que dano causou que fez em pedaços meu pobre coração que batia quando ouvia o som vazio em sua voz, o som macio em sua voz Você que me roubou a vida todos os sonhos e me deixou somente o frio da sensação de já não ter mais esperança Você não imagina o quanto eu perdi não sabe que será impossível esquecer e que a saudade só pensa em você Você não sabe o que é amor que o medo invade qualquer solidão Você não sabe que dano causou que fez em pedaços meu pobre coração que batia quando ouvia o som vazio em sua vóz o som macio em sua vóz Você não sabe a verdade de quem ama Você não sabe como foi que me deixou Você foi fria e congelou a minha alma Você deixou em mim o vazio e a dor... Você não sabe o que é o amor que o medo invade qualquer solidão Você não sabe que dano causou que fez em pedaços meu pobre coração Você não sabe o que é o amor que o medo invade qualquer solidão Você não sabe que dano causou que fez em pedaços meu pobre coração

Adotarei o Amor

Adotarei o amor por companheiro e o escutarei cantando, e o beberei como vinho, e o usarei como vestimenta.
Na aurora, o amor me acordará e me conduzirá aos prados distantes. Ao meio dia, conduzir-me-á à sombra das árvores onde me protegerei do sol como os pássaros. Ao entardecer conduzir-me-á ao poente, onde ouvirei a melodia da natureza despedindo-se da luz, e contemplarei as sombras da quietude adejando no espaço. À noite, o amor abraçar-me-á, e sonharei com os mundos superiores onde moram as almas dos enamorados e dos poetas. Na primavera, andarei com o amor, lado a lado, e cantaremos juntos entre as colinas; e seguiremos as pegadas da vida, que são as violetas e as margaridas; e beberemos a água da chuva, acumulada nos poços, em taças feitas de narciso e lírios. No verão, deitar-me-ei ao lado do amor sobre camas feitas com feixes de espigas, tendo o firmamento por cobertor e a lua e as estrelas por companheiras. No outono, irei com o amor aos vinhedos e nos sentaremos no lagar, e contemplaremos as árvores se despindo das suas vestimentas douradas e os bandos de aves migratórias voando para as costas do mar. No inverno, sentar-me-ei com o amor diante da lareira e conversaremos sobre os acontecimentos dos séculos e os anais das nações e povos. O amor será meu tutor na juventude, meu apoio na maturidade, e meu consolo na velhice. O amor permanecerá comigo até o fim da vida, até que a morte chegue, e a mão de Deus nos reuna de novo

O Que Não é Amor...

Já se falou tanto em amor, amizade e paixão... Que tal falarmos do que não é amor? Se você precisa de alguém para ser feliz, isso não é amor. É CARÊNCIA. Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado, e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais, isso não é amor. É FALTA DE AMOR PRÓPRIO. Se você acredita que "ruim com ela(e), pior sem ela(e)", e sua vida fica vazia sem essa pessoa; não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou só porque não tem vida própria - existe em função do outro - isso não é amor. É DEPENDÊNCIA. Se você acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo; não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor. É EGOÍSMO. Se você não sente desejo; não se realiza sexualmente; prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela, isso não é amor. É AMIZADE. Se vocês discutem por qualquer motivo; morrem de ciúmes um do outro e brigam por qualquer coisa; nem sempre fazem os mesmos planos; discordam em diversas situações; não gostam de fazer as mesmas coisas ou ir aos mesmos lugares, mas sexualmente combinam perfeitamente, isso não é amor. É DESEJO. Se seu coração palpita mais forte; o suor torna-se intenso; sua temperatura sobe e desce vertiginosamente, apenas em pensar na outra pessoa, isso não é amor. É PAIXÃO. Agora, sabendo o que não é amor, fica mais fácil analisar, verificar o que está acontecendo e procurar resolver a situação. Ou se programar para atrair alguém por quem sinta carinho e desejo; que sinta o mesmo por você, para que possam construir um relacionamento equilibrado no qual haja, aí sim, o verdadeiro e eterno amor. Meu pai disse-me um dia: "Filho... você terá três tipos de pessoa na sua vida: - Um AMIGO, aquela pessoa que você terá sempre em grande estima, que você sabe que poderá contar sempre; que bastará você insinuar que está precisando de ajuda e a ajuda está sendo dada; - Uma AMANTE, aquela pessoa que faz o seu coração pulsar; que fará com que você flutue e nada importará quando vocês estiverem juntos; - Uma PAIXÃO, aquela pessoa que você amará, desejará incondicionalmente, às vezes nem lhe importando se ela lhe quer ou não, e talvez ela nem fique sabendo disso. Mas, se você conseguir reunir essas três pessoas numa só - pode ter certeza meu filho: - Você encontrou a felicidade."

Um Lugar No Coração .

Existe um lugar no meu coração que insiste em querer apenas o seu carinho.

Por maior que ele seja, o seu espaço destinado ao amor é só seu, e eu nada posso fazer para mudar esse sentimento. Você entrou de uma maneira tão suave, tão branda na minha vida, que acabou preenchendo os espaços, sem me deixar opção para escolher. Fiquei entre te amar ou amar-te. Resolvi amar-te. Amar-te é entregar todos os meus sonhos e dividi-los com você. Amar-te é pegar os teus sonhos e dividi-los comigo. Amar-te é ansiar por sua volta, e mesmo longe sentir a tua presença. Amar-te é respeitar o teu silêncio, com a certeza de que estou dentro dele. Amar-te é deixar-te livre para ir, voltar e estar sempre aqui.

Amar-te é o respeito por seus ideais, é a compreensão que dividimos até naquilo que não concordamos. Amar-te é mais profundo que simplesmente te amar. Amar-te é todo um compromisso, é toda uma entrega.

Amar-te é vida, é emoção, é desejo, é cumplicidade. Amar-te é a certeza de que o tempo vai passar, as emoções vão se modificar, mas eu vou continuar a amar-te, porque amar-te é uma razão que não vem apenas da emoção, mas da certeza de que somos cumplíces desse amor que ultrapassa os limites da paixão.

Nesse dia especial, quero amar-te com mais intensidade, simplesmente dizendo: eu te amo!

Obrigado Por Existir

Ter você, é caminhar pela vida confiante... Sem medo de errar, mesmo errando, sem medo de me entregar, já entregue. Andar pelas flores, mesmo com arranhões.... Ter você é querer ser melhor, é querer dar o melhor de mim, é ver as coisas de uma melhor forma, é ter força para lutar, crer, vencer. É poder te olhar nos olhos a cada chegada, ficar com saudades a cada ida... Ir com você! Ter você é ter a mim mesma.... É olhar no meu coração e ver, nele pulsa minha vida,pulsa você! Te amo!

Tenho Dito o Quanto Te Amo ?

Tenho dito ultimamente o quanto te amo, ou o quanto um simples sorriso teu consegue derreter meu coração? Tenho mencionado recentemente que tuas palavras, sussurradas em meus ouvidos, podem calar fundo, bem dentro de minha alma, e que elas podem, ainda, me esquentar em momentos que estamos longe um do outro? Tenho dito em qualquer dia dos últimos tempos como eu me sentiria sem teus braços me envolvendo, ou como minha vida seria vazia sem ter-te por perto? Tenho falado nos últimos tempos o quanto és importante em minha vida e como agradeço por fazeres parte dela e por deixar-me fazer parte da tua? Alguma vez já te disse como fiquei, muitas vezes, olhando teu rosto delicado enquanto dormias, e a terna fascinação que senti ao observar-te assim em delicioso e prolongado silêncio? Se não tenho dito tudo isto ultimamente, é porque não consigo achar palavras adequadas para expressar um amor tão lindo, tão próximo e tão profundo! Mas, podes sempre ter certeza de uma coisa: eu te amo muito, muito... (e um pouquinho mais)!

Que sentimento é esse?

Que sentimento é esse que invade meu ser? Me toma por inteiro...Me faz estremecer... Que sentimento é esse que toma conta da minha alma? Me fazendo sonhar...Me fazendo renascer... Que sentimento é esse que mudou minha vida? Me faz ser tão forte...Me faz tudo enfrentar... Que sentimento é esse que me aperta o peito? Me deixa com medo...Me faz ter ciúme... Que sentimento é esse que me leva ao êxtase? Me afoga os sentidos...Me faz te querer... Que sentimento é esse que toma conta de mim? Que vontade é essa de só estar com você? Me encontrar em seus braços...Me enlaçar a você... Que felicidade é essa quando estou com você? Me transborda de vida...Me enlouquece de prazer... Que sentimento é esse desconhecido por mim? Me pegou de mancinho...Tomou conta assim... Ah...Meu querido...Só pode ser o Amor... Um amor que aquece como o sol do verão! Um amor tão lindo como noite de luar! Um amor criança...Um amor adulto... Um amor meigo...Um amor sedução... Um amor de outrora...Um amor de agora... Um amor perdição...Um amor encontro... Um amor carinho...Um amor desejo... Um amor magia...Um amor encanto... Um amor emoção...Um amor paixão... Um amor, simplesmente, um imenso amor...

CRESCER É...

Ser cada dia um pouco mais nós mesmos. ... Dar espontaneamente sem cobrar inconscientemente. ... Aprender a ser feliz de dentro para fora. ... Buscar no próximo um meio de nos prolongarmos. ... Sentir a vida na natureza. ... Entender a morte como natural da vida. ... Conseguir a calma na hora do caos. ... Ter sempre uma arma para lutar e uma razão para ir em frente. ... Saber a hora exata de parar e buscar um algo novo. ... Não devanear sobre o passado, mas trabalhar em cima dele para o futuro. ... Reconhecer nossos erros e valorizar nossas virtudes. ... Conseguir a liberdade com equilíbrio para não sermos libertinos. ... Exigir dos outros, apenas o que nós damos a eles. ... Realizar sempre algo edificante. ... Ser responsável por nossos atos e por suas conseqüências. ... Entender que temos o espaço de uma vida inteira para crescer. ... Nos amarmos para que possamos amar os outros como nós mesmos. ... Assumir que nunca seremos grandes, mas que o importante é estar sempre em crescimento.

Um beijo apenas...

Quero apenas um beijo! Quero apenas, tocar os teus lábios... Quero que os meus lábios sejam teus, Inteiramente, somente, teus! Quero um beijo apenas, Um beijo, daquele jeito, todo teu! Daquele jeito meigo de beijar... Daquele jeito suave de acariciar... Daquela maneira gostosa de me reter, Daquela maneira, tão tua, de se dar! Um beijo apenas, Eu quero agora! Antes que se esvaiam as horas, E eu deixe de contigo sonhar!

Alma De Mulher

Nada mais contraditório do que ser mulher ... Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor. Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas, num único olhar. Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros, daqueles a quem ama. Que hospeda no ventre outras almas, da a luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou. Que dá as asas, ensina a voar mas não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem. Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes. Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar. E ainda tem que ser forte, pra dar os ombros para quem neles precise chorar. Feliz do homem que por um dia souber, entender a Alma da Mulher !!!

Você e a Razão Do Meu Viver

Você entrou em minha vida sem motivo algum, e aos poucos foi conquistando meu coração sem pedir licença. Quando percebi já havia tomado conta de meu coração por inteiro, eu estava apaixonada! Nossos corações em um gesto único de amor profundo uniram-se e juntos formaram um só coração... Não sei ao certo até quando durará nosso amor, ou talvez se algum dia poderá vir a acabar... Só sei lhe dizer que o momento que estamos vivendo é único e também inesquecível, e isso já vale por tudo que estamos passando junto. Amo-te e desejo que você sempre esteja ao meu lado, do mesmo modo que esteve até hoje. Não sei definir a quantidade de seu amor, só sei que mesmo que esse amor não chegue há 1% do meu amor por você, já vale a pena, pois esse 1% equivale a 100% de minha felicidade ao estar junto com você e isso já basta! Nunca, jamais, e em hipótese alguma se esqueça de meu amor verdadeiro por você! Amo Você!