sábado, 27 de março de 2010

Diz-me coisas bonitas

Diz-me coisas bonitas, amor. Fala-me do céu, do mar, fala-me de nós. Conta-me histórias de “era uma vez…”. Diz-me que é para sempre, mesmo que seja só até amanhã de manhã. Conjuga o verbo amar na 1ª pessoa do plural. Fala-me de amor, amor. Conta-me loucuras insanas de amores impossíveis que um dia se concretizaram. Beija-me amor, beija-me e diz que me amas em silêncio. Fala-me de mundo encantados em que ninguém acredita. Fala-me de fadas, de castelos e casinhas de palha que nenhuma tempestade derruba. Diz-me coisas bonitas, amor. Fala-me de coisa meramente banais que ninguém consegue alcançar. Pinta um arco-íris no meu horizonte e promete-me sem promessas que os dias serão sempre assim. Diz-me coisas bonitas. Canta-me canções de amor escritas por ti, sussurra-me palavras secretas que ninguém pode ouvir e grita aos quatro ventos que as estrelas brilham para nós que somos loucos. Olha-me nos olhos, encosta os teus lábios aos meus, põe as tuas mãos na minha cintura e diz-me coisas bonitas, meu amor.