quarta-feira, 3 de março de 2010

Alma Doente...

Perambula pelas ruas um ser comum... Olhe a seu redor A presença dele é nítida Seu aspecto saudável pode confundir Não se engane... A aparência sorridente esconde Malícia Podridão de caráter Putrefação de espírito... As palavras gentis camuflam Intenções pérfidas... O monstro da Inveja Poderoso ser que a tudo envenena Ó alma doente que no mundo habita Uma parcela sua no Homem existe Ínfina Imperceptível Hipocrisia negar... Ó ser que se reproduz incessantemente Pára um pouco! Não vê que seu caminho Dor Tristeza Profanação Lágrima, sangue que a alma verte, Crueldade... São frutos que o seguem Olhe no espelho Não se assuste com o negrume Acenda um fósforo Antes que fumaça vire.