sábado, 26 de junho de 2010

Alucinação

Deslumbrado por delírios alucinantes, Vive fantasiado, ateado a uma mera ilusão, Que avigora seus desejos mais fascinantes, Tornando insensatos os ultrajes do coração! II Comete loucuras, conseqüências do amor, Que inconseqüente nos deixa transtornados, Irrequieto o peito dormente emana uma dor, Sujeitando-nos aos desatinos desvairados! III A cegueira da alma refletida em alegoria, Traz-lhe um momento de paz e de alegria, Tornando a vida uma fábula, uma mitologia! IV A intransigência do acaso lhe dá coragem, Comete um disparate, simples bobagem, De viver alucinado, uma vida de miragem