terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Quem dera poder amar

Quem dera poder amar-te Assim como quem bebe água Sonegar ligeira esta mágoa Da dor sofrida com arte. Quem dera mais muito mais ainda Ofuscar o sol com o teu rosto E gritar que gosto apenas porque gosto Porque me agrada esta dor infinda. Parece doentio bem o sei, Mas que fazer se é assim que sinto. Mentir a ti, que a mim não minto. Nem me arrependo do que te dei. Bebi do cálice da dor cheia de graça, Bebi com amor e jeito de garça