quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Uma pedra no fundo do mar

Hoje, sou uma pedra no fundo do mar. Nada ouço, nada sinto e nada vejo. Esqueço essa dor profunda de amar, Porque diminuí-la é o meu desejo ! Todos os sons me chegam com mais clareza, As ondas embalam os meus pensamentos. O tempo passa… Já nem tenho certeza… Lá ao longe vão ficando os meus tormentos. Porque amar será sempre também sofre, Uma dor que é intensa e tão profunda, Que me domina, imóvel e moribunda. Os peixes passam, olham com indiferença, No meu interior procuro a mudança. Será o amor uma forma de morrer ?