Hoje, sou uma pedra no fundo do mar.
Nada ouço, nada sinto e nada vejo.
Esqueço essa dor profunda de amar,
Porque diminuí-la é o meu desejo !
Todos os sons me chegam com mais clareza,
As ondas embalam os meus pensamentos.
O tempo passa… Já nem tenho certeza…
Lá ao longe vão ficando os meus tormentos.
Porque amar será sempre também sofre,
Uma dor que é intensa e tão profunda,
Que me domina, imóvel e moribunda.
Os peixes passam, olham com indiferença,
No meu interior procuro a mudança.
Será o amor uma forma de morrer ?