Estou farto desta ausência entre lençóis do sono que há no pesadelo que me sou não levo veias nem vinho nem deus só as unhas dentro dos bolsos e o lugar do salgueiro Ser mais terra que nunca pedra de calçada com pés por cima ter um buraco na sola e haver mijo no chão tenho nojo das manhãs húmidas e solenes Quando da noite me faço homem a manhã da noite se faz dia e eu não caibo nos restos da noite que sobrou Parto e não há aqueduto que eleve as águas que correm baixinho como se fora choro de erva.