segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Estou farto desta ausência entre lençóis do sono que há no pesadelo que me sou não levo veias nem vinho nem deus só as unhas dentro dos bolsos e o lugar do salgueiro Ser mais terra que nunca pedra de calçada com pés por cima ter um buraco na sola e haver mijo no chão tenho nojo das manhãs húmidas e solenes Quando da noite me faço homem a manhã da noite se faz dia e eu não caibo nos restos da noite que sobrou Parto e não há aqueduto que eleve as águas que correm baixinho como se fora choro de erva.