segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Quando fecho meus olhos

Quando fecho meus olhos percebo uma multidão de ideais e vontades ainda mal resolvidas e até mal aventuradas...O que eu vejo?Sinto pessoas vivendo, pagando carmas antigos, débitos com amores mal resolvidos.Todos carregam duas mochilas.A que está na frente contém passagens daquilo que pensamos ter e de alguma forma ser.Bijuterias passadas, relógios de atrasos e desaprovação, diplomas da faculdade do querer e tão somente isso.Quase que em sua totalidade somente avistamos essa primeira bagagem vital.Esquecemos a esperança que levamos às costas, todas as boas recordações da infância junto com tropeços e quedas que nos fizeram crescer e enfrentar medos, bem ao fundo, distante da nossa memória, nossa compaixão e amor próprio se encontram com restos da saudade da família reunida, os rostos à mesa, esperando o belo quitute de natal. Esse fardo fica aparente para aqueles que acreditam no invisível e no impossível, pois perante da vastidão de mistérios e incertezas da vida, assim como do universo, tudo é de fato possível...Do amor impossível ao que restou do último fragmento de coragem em nossa alma... Quando fecho os meus olhos, as que dizem ser janelas da alma, sinto a imensidão e as infinitas possibilidades da minha razão e emoção somadas ao que busco em relação aos meus maiores sonhos...Note,Ao fundo, na mente, tudo é possível!Creio que nossas crianças têm a chave da felicidade infinita, pois estão boa parte do seu tempo no mundo da imaginação e abertos a um diálogo complexo que pode muito bem se resumir a um breve sorriso de confiança.Imaginar é estar no impossível, a mais bela invenção surgiu de um pensamento que não existe...Tudo é possível!Feche os olhos também...