sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

REGRESSANDO...

Andei pensando... Avaliando o ano que passou Deixei-me levar pelas queixas Calado, vi meu ânimo enfraquecido E desejos reprimidos Fiz arremedo de poesia Quando longe me escondia Acabrunhado na lama putrefata Exalava o odor horrivel Da minha alma vazia Se minha lágrima Nada representou A ti nada inspirou Não esqueça que eu, Não menti, não fingi, não enganei Ainda que andei distante Tive pressa em vosso rastro, Em captar a alma. Modelar o sonho, Em rimas o esculpindo Há quanto tempo poesia! Você dormia, Num sono pesado, profundo Lá no fundo Da minha alma de poeta... Desperta poesia! Sai desta letargia, Inspira-me a escrever, Tropegamente Uns versos... Levanta poesia! E desafia O raciocínio lógico, O conhecimento científico, O pragmatismo do intelecto... Luta poesia! Vence a apatia, O estress do dia a dia, A mediocridade A sociedade vazia... Grita poesia! Nessa poesia para a poesia Faz ecoar o seu grito! Diz que você pode ser adormecida Mas, em mim nunca morta