quarta-feira, 12 de maio de 2010

Eliana Lawin

Chuva de lágrimas que não pára Ventania de lembranças estúpidas Trovões de medo e insegurança Tornando as verdades translúcidas Observo, amedrontada e aflita Mas uma chama se acende em mim O temor permanece, porém dividido A uma vontade intensa, um desejo sem fim Queria deixar-me derramar Ou simplesmente virar fumaça Misturar-me ao vento, à chuva Pra ver se a vida pode ter mais graça