quarta-feira, 12 de maio de 2010

Somos tanto

No momento somos aves nascidos pra alçar o infinito. Dai a instantes não se sabe, podemos ser silêncio e grito. Somos tantos, somos fera, somos a imensidão do mar, brincamos de ser primavera, o sono da canção de ninar. Depois de repente somos o riso, estampados nas faces de estrelas, somos da serpente o rastro. Talvez sejamos a serpente inteira. De gelo nós somos feitos, somos de fogo ao tocar, somos de tantos jeitos, impossível é decifrar. Somos de carne e de alma e somos o impossível de imaginar, somos o coração da terra e os grãos de areia do mar. Somos os filhos do Homem e Ele veio nos salvar.