quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tu!

Andas com medo pelas ruas,
descalça como a verdade.
Não sabes o que vais encontrar,
nem com quem te vais cruzar.
Refugias-te nas sombras.
Escondes o teu olhar na calçada.
Perdes-te nos teus pensamentos,
O cais que alberga o navio.
O tempo passa do frio ao calor
E o teu coração continua gelado.
Acende-se um fósforo que logo acaba...
Tu! Que és capaz de ser tão quente!
Mais do que a chama do farol de Alexandria,
continuas com a alma pálida, fria e cinzenta!
Procuras nas palavras o caminho
Ou caminhas sobre as palavras,
mas não te deves esquecer
Que para as sentires, tens de as viver!