segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Aqueles que me têm muito amor

Aqueles que me têm muito amor Não sabem o que sinto e o que sou...Não sabem que passou, um dia, a Dor À minha porta e, nesse dia, entrou. E é desde então que eu sinto este pavor,Este frio que anda em mim, e que gelou O que de bom me deu Nosso Senhor!Se eu nem sei por onde ando e onde vou!! Sinto os passos de Dor, essa cadência Que é já tortura infinda, que é demência!Que é já vontade doida de gritar! E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,A mesma angústia funda, sem remédio,Andando atrás de mim, sem me largar!