quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A esperança

A Esperança não mucha, ela não cansa,Também como ela não sucumbe a Crença.Vão-se sonhos nas asas da Descrença,Voltam sonhos nas asas da Esperança.Muita gente infeliz assim não pensa;No entanto o mundo é uma ilusão completa,E não é a Esperança por sentença Este laço que ao mundo nos manieta?Mocidade, portanto, ergue o teu grito,Sirva-te a Crença de fanal bendito,Salve-te a glória no futuro - avança! E eu, que vivo atrelado ao desalento,Também espero o fim do meu tormento,Na voz da Morte a me bradar; descansa!