quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ecos d’Alma

Oh! madrugada de ilusões, santíssima, Sombra perdida lá do meu Passado, Vinde entornar a clâmide puríssima Da luz que fulge no ideal sagrado! Longe das tristes noites tumulares Quem me dera viver entre quimeras, Por entre o resplandor das Primaveras Oh! madrugada azul dos meus sonhares; Mas quando vibrar a última balada Da tarde e se calar a passarada Na bruma sepulcral que o céu embaça, Quem me dera morrer então risonho, Fitando a nebulosa do meu Sonho E a Via-Láctea da Ilusão que passa!