quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Frente a teu riso

O que é o impossível? Quem pode defini-lo? Certa vez vi uma deusa Do outro lado de um abismo... Tentando explicar o impossível Muitos dirão que é relativo... Do outro lado deste abismo Tudo é belo tudo é florido! O impossível se manifesta Quando o possível deixa de se-lo Em meio a campos tão floridos Cercada de seus lacaios, a deusa me olhou... Quando isso acontece nos colocamos em ação! Arranjamos mil desculpas para nosso fracasso Do meu lado do abismo Tudo é seco e arenoso, eis o triste andarilho Eis o impossível! Logo bradamos! E velozmente um monte de vozes se juntam as nossas! Aconteceu que de repente! Contrariando o impossível! A deusa riu para mim! E possibilidades tudo se tornou! Em meio a tantos não é possível, em meio a essas vozes... Me coloco a pensar, nesta tão improvável impossibilidade... Logo me vi com belas asas, atravessando este abismo Mirando o teu sorriso, nada mais é impossível! Logo vejo o impossível,como uma quimera inventada Pelos covardes que não podem assumir a suas falhas... Nada nada é impossível Basta que minha deusa ria pra mim! (...) Mas as vezes ela esquece Que seu riso é minhas asas (...) E logo me ponho a cair... Me alternando entre dor e prazer Sendo assim tão cheio de faltas Não se esqueça minha deusa... Que do teu riso eu necessito...