Carcaça! Porque andas a seguir-me?
Rosto negro sujo pela poeira vil...
Quem és tu? Andando arrastado à sujeira?
Com o morto-vivo de estimação...
Olho as ilusões do viver,
Na esperança da momentânea felicidade...
Mas sempre estais à espreita!
Óh! carcaça que me assustas na serenidade...
Mirando-me com olhar pesado!
Será mágoa de algo que fiz?
Lágrimas sujas em teu rosto senil...
Porque me acusas em meio à multidão?
Espectro maldito que apenas eu posso ver...
Sendo tu! Carcaça! Tudo que quero esquecer...
[Neste viver de fantasias medíocres...