terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Houve um dia em que sonhei que amava;E no sonhar debrucei-me;No abraço terno e carinhoso;De um anjo de cabelos dourados feito o sol;Que me guardava e me ninava;Por instantes que pareceram séculos;E os séculos foram muito pouco tempo;Para saborear o êxtase dos prazeres;Do amor incontido que se guardava no peito meu;E que se eleva mais e mais;Até o alto das estrelas;Até a morada dos Deuses;Onde eu mesmo me sentia eterno;Como um Deus...;Como o mais afortunado dos homens...;Mas como tudo começa também acaba;E no momento quando era tudo magia;Obrigou-me o destino a despertar;Então despertei, e com os olhos inundados;Das mais cristalinas e verdadeiras lágrimas chorei..., e sorri;Pois ao acordar eu percebi;Que tudo não fora somente um sonho;E eu estava nos braços de um anjo;O mais lindo, personificado no corpo de uma mulher;E seu olhar meigo e sorriso doce;Fizeram com que eu voasse em delírio;E me sentisse como um Deus;Um homem que chora...;Um homem que sorri...;Um homem que ama.