"...Odeio esta sensação de inquietude...essa saudade sem medidas...esses suspiros constantes...esse sentimento que faz o meu coração doer e se contorcer completamente...odeio essa sensação de vulnerabilidade...odeio me sentir vulnerável...me sentir solto ao vento...me sentir preso a algo que não se vê chamado sentimento...odeio mais ainda quando do outro lado do sentimento há um outro alguém que eu não sei se também se encontra preso...essa inquietude que me toma o peito me faz perder todos os cabelos...me faz querer gritar...me deixa angustiado e triste sem saber o por quê...depois de tanto tempo de solidão aprendi a gostar de ser livre...de apenas sonhar com os sentimentos...de apenas imaginar tudo como eu bem queria...e agora me vejo preso ao sentimento que talvez seja real...nossa como isso me perturba...me perturba não ter o controle do amanhã...me perturbar não saber o que acontece do outro lado...me perturbar viver de olhos vendados dentro de um carrinho de montanha russa...sentindo apenas as vezes que estou caindo e outras tantas que eu estou subindo em alta velocidade...nessa estranha montanha russa que se chama sentimentos..."